sexta-feira, 4 de novembro de 2016

VI PARADA GAÚCHA DO ORGULHO LOUCO

Informações sobre a VI PGOL



·         Entre as diferentes ações organizadas pelos movimentos sociais brasileiros para mobilizar a sociedade sobre os direitos em saúde mental, encontramos a Parada Gaúcha do Orgulho Louco/PGOL, que em 05 de dezembro de 2011, tornou-se Lei Municipal nº 4.885/11 com o intuito de garantir os direitos de liberdade e inclusão social efetiva dos loucos e a afirmação destes como cidadãos. E em 04 de dezembro de 2015, a PGOL tornou-se Lei Estadual nº 14.783/15 integrando o calendário do Rio Grande do Sul, é sem dúvida, um grande avanço para a luta antimanicomial e para a superação dos preconceitos.

·         No percurso da Reforma Psiquiátrica, as Associações de Usuários têm manifestado sua necessidade em superar o preconceito existente na sociedade, legado da lógica manicomial;

·         A organização de projetos de inclusão pela cultura, articulados à rede de atenção comunitária, territorial e aberta da área da saúde, constituem-se em importantes ofertas para a superação do estigma do louco e da loucura;

·         O campo da Saúde Mental Coletiva tem articulado sujeitos e coletivos de diferentes setores e com diversos campos de práticas, o que tem sido importante instrumento para o fortalecimento do controle das políticas públicas, por parte da sociedade;

·         A Reforma Psiquiátrica não é somente um processo de modificação na tecnologia assistencial, ela exige, antes de tudo, um compromisso ético, estético e político de cada cidadão. Ético na medida em que compreende em compromisso com o reconhecimento do outro, na atitude de acolhê-lo em suas diferenças, dores, alegrias, modos de viver, sentir e estar na vida. Estético porque traz para as relações e encontros do dia a dia a invenção de estratégias que contribuem para a dignificação da vida e do viver e, assim, com a construção de nossa própria humanidade. E Político, pois implica o compromisso coletivo de envolver-se nesta mudança de paradigma, potencializando protagonismos e vida para os diferentes e suas diferenças;

·         A Parada Gaúcha do Orgulho Louco é ampla o bastante para permitir a extensão do debate para os diversos segmentos da sociedade, propiciando uma convocação não só dos setores diretamente envolvidos com as políticas públicas, mas também de todos aqueles que têm indagações e propostas a fazer sobre o vasto tema da saúde mental;


·         Este movimento não é uma Parada apenas de profissionais, usuários de serviços e familiares, mas, através da intersetorialidade, avança para a sociedade em geral;

·         No campo da saúde mental coletiva é preciso, afirmar o direito de todos ao bem estar e à atenção integral, e o compromisso – do Estado e da sociedade – em propiciar condições para se atingir estes objetivos;

·         O projeto por sua atenção especial objetiva homenagear e dar visibilidade à história do Qorpo-Santo, que sem dúvida alguma, representa um grande legado para o Rio Grande do Sul, para o Brasil e para o mundo, já que ele, sua história e sofrimento psíquico, constituíram-se como referencial de criatividade, elevando a cultura da fronteira e da sociedade à época;

·         A Parada Gaúcha do Orgulho Louco anualmente, em suas cinco edições anteriores, convocou, para as ruas de Alegrete, mais de 20 mil pessoas, sendo destas cinco mil oriundas de 80 municípios de todas as regiões do RS, 07 estados Brasileiros, 07 países, como Argentina, Itália, República de Moçambique, Uruguai, Chile e dos EUA. Na edição de 2015, estivemos em tempo real com a Universidade San Luiz Potozi/ México.

·         A VI PGOL é promovida pelo Fórum Gaúcho de Saúde Mental, Prefeitura Municipal de Alegrete, Câmara Municipal de Alegrete, Conselho Municipal de Saúde e 35 instituições locais.


P R O G R A M  A Ç Ã O


VI Parada Gaúcha do Orgulho Louco
 “Os Dispostos se atraem e os opostos se distraem!”
Alegrete (RS), 18 de novembro de 2016

9:00 – BRIC Louco e Projeto Livro Livre na Praça Getúlio Vargas
9:00 – Oficinas do Qorpo-Santo na Praça Getúlio Vargas
·         Eu me remexo muito (atividade física)
·         Chapeleiros Loucos (confecção de cartolas, chapéus e avatares)
·         Kintsugi: a beleza da imperfeição (Colagens em louças e cerâmicas. Em japonês, colagem com ouro, representa a arte de restaurar e valorizar a história.Trazer objeto a ser colado, cola durepox e tinta dourada)
·         Maluco & Beleza (cortes, escovas, maquiagens, novos looks)
·         Biruta na Rede (Memes do orgulho louco - meme é uma unidade de informação com capacidade de se multiplicar)
·         Canal Estado de Choque (espaço para entrevistas e contação de histórias com a saúde mental coletiva)
·         Tá deu coruja: Costurando Militâncias (espaço para custumização das lutas da cidadania. Trazer camisetas, linhas, agulhas, botões, fitas, lantejoulas...)
10:00 – Abertura “Amigo boleia a perna, puxe o banco e vai sentando” - Acolhimento às delegações e visitantes na Praça Getúlio Vargas
10:30 – Roda de Conversa “Mosaico da Resistência: valorizando a história e consertando a vida!” na Praça Getúlio Vargas
12:00 – Palco Artístico e Cultural
12:00 – Piquenique e Festival de Comida de Calçada na Praça Getúlio Vargas
13:30 - Encontro de Bonecos na Praça Getúlio Vargas
15:00 – Caminhada com o Bicho de Sete Cabeças e a carreata em defesa da vida e da infância (Concentração e Trajeto: Rua Vasco Alves, Praça Getúlio Vargas, Rua General Vitorino, Rua General Sampaio, Rua Vasco Alves e Praça Getúlio Vargas)
Obs: acompanhando a caminhada contaremos com os carros de som: Viajando na maionese, Pirando na batatinha e Delirando na goiabada.
17:00-19:00 – Encerramento 

inscrição: http://paradagaucha.wixsite.com/6pgol




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